Temos o péssimo hábito de nos apegar a coisas, ideias ou conceitos antigos, principalmente quando diz respeito a nós mesmas, não é? É preciso abrir mão da sua velha história para crescer, aprender, evoluir e reescrever sua história para seguir em frente sendo sua melhor versão. A primeira coisa importante é compreender que cada um vive seu próprio processo de aprendizado, e devemos respeitar o tempo de cada indivíduo. Eu não sou a pessoa que fui no passado e não sou ainda a pessoa que serei no futuro, mas sei que tenho todo o potencial aqui e agora para fazer o que for necessário na minha vida.
Aceitar e honrar a própria história resulta em bem-estar, alegria, contentamento por ser quem eu sou. Isso fez a diferença na minha vida. Todas nós temos partes das quais não gostamos muito e queremos esconder, nossas “sombras”, escondidas nos calabouços do inconsciente. Muitas vezes não queremos vê-las e aceitá-las, por isso as mascaramos, porém elas ainda existem e continuam lá, influenciando nossa vida. E sem nos darmos conta, elas interferem em nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações. Sabe aquele diálogo interno de comparação, de crítica, de medo, de insegurança, dizendo que você não é capaz, que é feia, que não serve para nada, que não tem valor nenhum, gerando frustação, tristeza, baixa autoestima, percepção de não merecimento e inadequação, não pertencimento, e sensação de isolamento? Pois é, são suas sombras. Você já se sentiu assim alguma vez?
É preciso muita coragem para olhar para si, para sua história, aceitar e honrar todas as partes, pois nem sempre responder a essas perguntas será uma tarefa fácil. Se as respostas vierem muito rápidas, desconfie…
E agora reflita silenciosamente.
Será que eu aceito e honro minha história de verdade?
Gosto sinceramente de ser quem sou?
Que máscaras ainda uso? E do que eu tenho medo?
Encontro significado em ser quem sou?
Quando você entra em sintonia consigo mesma, aceita e honra a sua história, do jeito que ela é, você para de resistir ao fluxo da vida e simplesmente a deixa fluir com leveza, aprecia estar no lugar em que está agora e agradece a tudo e a todos que, de alguma forma, contribuíram para você chegar aonde chegou, pois entende que isso faz parte do seu processo e aceita tudo como chega. Você começa a fazer sua parte, aquilo que lhe cabe fazer, deixa de ser a vítima e passa a ser a cocriadora da sua vida.
Quando aceita e honra sua história, deixa de se isolar, pois enxerga os outros como um grande presente de Deus e sente gratidão. E, quando está sozinha, se sente em paz e preenchida de alegria e da força de Deus. Você recebe amor e elogios, aprendeu que é merecedora, agora não desconfia mais, simplesmente aceita, pois acredita no seu potencial. Quando você se aceita e honra sua história, pode expressar seus sentimentos sem reservas, sem máscaras para agradar o outro. A rejeição não a preocupa mais tanto quanto antes, pois a maioria de nós usa máscaras o tempo todo, a ponto de não saber onde termina a representação e onde começa a realidade.
Quando você se aceita e honra sua história, é capaz de rir de si mesma, das suas fragilidades e vulnerabilidades.
Quando você se aceita e se honra sua história, está em contato com suas próprias necessidades, sejam elas de ordem física, emocional, social, intelectual ou espiritual. Tudo sempre começa comigo e passa por mim – se eu me amo, amo você. Se eu me aceito e honro minha história, vou honrar e aceitar a sua história. Ignorar as minhas
necessidades é um tipo de suicídio.
Quando aprendi a honrar e aceitar a minha história, aprendi a dizer NÃO e colocar limites em qualquer tipo de relação, sem me sentir culpada ou arrependida. Quando você aprende a honrar e aceitar a sua história, segue sua intuição, seu mestre interior, faz o correto e não o que os outros dizem que deve fazer. A autoaceitação é ter coragem de ser quem somos: seres humanos em busca de evolução e crescimento espiritual, pois somos espíritos passando por uma experiência material. É também aprendermos a nos respeitar, a nos expressar aberta e honestamente, ter o direito às próprias opiniões e fazer escolhas. Não quero ser “vítima”, muito menos “heroína” dos necessitados. Só quero ser eu mesma, sempre a minha melhor versão, e ter o direito de errar, pois sou um ser humano, estou num planeta escola, em processo de aprendizagem e evolução.
Se você também passa por isso e precisa aprender a aceitar e honrar sua história, venha conhecer o método Permita-se.
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