porIngrid Escardoa

Como posso ter relacionamentos mais leves: Livre-se da dependência emocional

Hoje em dia, cada vez mais pessoas buscam relacionamentos mais leves e livres da
dependência emocional. Para atingir esse objetivo, é importante entender o que significa a
dependência emocional e como ela afeta nossas vidas e nossos relacionamentos.

A dependência emocional pode ser definida como um estado em que uma pessoa se sente
incapaz de enfrentar as situações da vida sem a presença ou o apoio de outra pessoa. Isso
pode levar a um sentimento de insegurança e falta de confiança em si mesmo. Muitas vezes,
isso resulta em comportamentos de apego excessivo e possessividade, prejudicando a
qualidade dos relacionamentos.

Ao nos conscientizarmos dos mecanismos da dependência emocional e refletirmos sobre
nossos comportamentos em relação aos outros, podemos começar a repensar nossas atitudes
e trabalhar para construir relacionamentos mais saudáveis e equilibrados. Neste texto,
explorarei estratégias e dicas para promover relacionamentos mais leves e livres da
dependência emocional.

O Que É Dependência Emocional

Eu já vivi momentos em que sentia que minha felicidade dependia inteiramente de outra
pessoa ou de um relacionamento específico. Essa dependência emocional pode ser prejudicial
e nos impedir de viver relacionamentos mais leves. Vamos abordar as características da
dependência emocional e como identificá-la.

Identificando a Dependência Emocional

Primeiramente, é importante entender que a dependência emocional se manifesta quando
nossas emoções e bem-estar são influenciados principalmente por outra pessoa ou o
relacionamento que temos com ela. Aqui estão alguns sinais de alerta para ficar atenta:

  • Medo de abandono: Para mim, o medo constante de ser abandonado é um indício
    claro de dependência emocional. Esse medo muitas vezes me fazia se esforçar demais
    para agradar a outra pessoa.
  • Anulação das próprias necessidades: Frequentemente, me pegava ignorando minhas
    próprias necessidades e desejos para satisfazer os da outra pessoa. Isso é prejudicial
    para mim mesma e para a relação.
  • Dificuldade em tomar decisões: Quando estava emocionalmente dependente, tinha
    dificuldades para tomar decisões que não envolviam a outra pessoa.
  • Baixa autoestima: A dependência emocional pode estar relacionada à baixa
    autoestima. Para mim, a sensação de não ser “suficiente” sem a outra pessoa é um
    alerta de dependência emocional.

Ao identificar esses sinais, é possível tomar atitudes para ter relacionamentos mais saudáveis e
livres da dependência emocional. Com o tempo, aprendi a controlar minhas emoções, valorizar
minha individualidade e fortalecer minha autoestima, o que me permitiu viver
relacionamentos mais leves e equilibrados.

Importância de Relacionamentos Leves

Eu acredito que ter relacionamentos mais leves e livres da dependência emocional é
fundamental para o nosso bem-estar e crescimento pessoal. Viver dessa maneira permite que desfrutemos de nossas conexões com outras pessoas de uma forma mais saudável e equilibrada.

Benefícios da Independência Emocional

A independência emocional nos dá a capacidade de compreender e administrar nossas
emoções, sem permitir que elas controlem nossas ações e decisões. Aqui estão alguns
benefícios que encontrei ao buscar a independência emocional:

  • Autoestima melhorada: Quando alcançamos a independência emocional, começamos
    a nos valorizar mais e a confiar em nossos próprios julgamentos. Isso nos ajuda a criar
    relacionamentos mais saudáveis, mantendo nosso senso de identidade e autoestima
    intactos.
  • Menos estresse: A dependência emocional pode causar um alto nível de estresse, pois
    nos preocupamos constantemente em satisfazer as necessidades e expectativas dos
    outros. Com a independência emocional, podemos focar em nossas próprias
    necessidades e em nosso bem-estar, reduzindo o estresse associado aos
    relacionamentos.
  • Maior resiliência: A independência emocional nos torna mais resilientes, pois
    aprendemos a lidar com nossos próprios problemas, em vez de depender de outras
    pessoas para resolvê-los. Isso nos torna mais fortes quando enfrentamos desafios na
    vida.
  • Desenvolvimento pessoal: À medida que nos tornamos emocionalmente
    independentes, passamos a ter mais oportunidades para o nosso crescimento pessoal.
    Valorizamos mais nossos próprios interesses e objetivos, o que nos permite explorar
    novas áreas e desenvolver nossas habilidades. É importante destacar que isso não
    significa que deixamos de viver em conexão com outros. Independentemente dos
    nossos relacionamentos, garantir espaço para investir em nós mesmos é
    extremamente importante.

Em resumo, praticar a independência emocional em nossos relacionamentos nos permite viver
de maneira mais leve e equilibrada, melhorando nossa qualidade de vida e permitindo que
cresçamos como indivíduos.

Como Cultivar Independência Emocional

No caminho para desenvolver relacionamentos mais leves e livres da dependência emocional,
eu posso começar cultivando minha própria independência emocional. Aqui estão algumas
estratégias que posso usar para alcançar essa independência:

Desenvolvendo Autoestima

Primeiro, é importante que eu trabalhe na minha própria autoestima. Isso pode incluir:

  • Autoconhecimento: Conhecer meus pontos fortes e fracos para ter uma compreensão
    clara de quem sou, aceitando e valorizando minhas características.
  • Autocuidado: Priorizar meu bem-estar físico e emocional, estabelecendo uma rotina
    de atividades que me ajudem a relaxar e recuperar energias.
  • Autoaceitação: Ser gentil e compreensivo comigo mesma, aceitando minhas falhas e entendendo que todos cometem erros.

Criando Limites Saudáveis

Estabelecer limites saudáveis é outra parte fundamental para cultivar independência
emocional nos meus relacionamentos. Algumas maneiras de fazer isso incluem:

  • Comunicação clara: Expressar meus sentimentos, necessidades e desejos aberta e
    honestamente, sem medo de ser julgado.
  • Respeitar limites alheios: Entender e honrar os limites estabelecidos pelos outros,
    mostrando respeito e consideração pelas necessidades deles.
  • Dizer não: Aprender a dizer não quando me sentir desconfortável ou pressionada a
    fazer algo que não quero, preservando minha energia e integridade emocional.
    Implementando essas estratégias de desenvolvimento de autoestima e criação de limites
    saudáveis, eu posso começar a construir relacionamentos mais leves e livres de dependência
    emocional.

Manutenção de Relacionamentos Leves

À medida que me desenvolvo ao longo do tempo, compreendo que ter relacionamentos mais
leves e livres da dependência emocional é essencial. Parte dessa jornada inclui desenvolver
práticas de comunicação efetiva e construir resiliência emocional.

Práticas de Comunicação Efetiva

Acredito que uma comunicação efetiva é a base para manter relacionamentos saudáveis. Além
disso, me esforço para melhorar constantemente minhas habilidades de comunicação. Aqui
estão algumas práticas que adotei e que podem ser úteis:

  • Linguagem clara e direta: Faço questão de expressar meus pensamentos e
    sentimentos usando linguagem clara e direta, evitando mal-entendidos.
  • Escuta ativa: Eu procuro sempre ouvir atentamente o que os outros têm a dizer,
    demonstrando empatia e interesse genuíno.
  • Feedbacks construtivos: Em vez de criticar o comportamento alheio, busco fornecer
    feedbacks construtivos, sugerindo soluções e alternativas.

Construindo Resiliência Emocional

Além de práticas de comunicação efetiva, também trabalho na construção da minha resiliência
emocional. Isso me ajuda a lidar melhor com os obstáculos e a manter os relacionamentos
leves. Algumas estratégias que adotei incluem:

  • Autoconhecimento: Entendo minhas próprias emoções e meus gatilhos para melhor
    gerenciá-las.
  • Necessidades e limites: Aprendi a reconhecer e respeitar minhas necessidades e
    estabeleci limites saudáveis.
  • Apoio social: Procuro estabelecer uma rede de apoio formada por amigos, familiares e
    profissionais que possam me ajudar a enfrentar situações difíceis.

Direcionando meu foco nessas práticas e habilidades, consigo ter relacionamentos mais leves e
saudáveis, evitando a dependência emocional.

Livros e Materiais de Autoajuda

Além do apoio profissional, posso tirar proveito de materiais de autoajuda, como livros e
cursos. Esses recursos podem ampliar minha compreensão e fornecer estratégias práticas para
o desenvolvimento de relacionamentos mais leves e livres de dependência emocional.
Aqui estão alguns livros que me chamaram a atenção:

  • Desapego emocional: O guia definitivo para lidar com a dependência emocional
  • O poder do agora: Um guia para a iluminação espiritual
  • A arte da resiliência: Como construir relacionamentos saudáveis e superar a
    dependência emocional
  • Codependência Nunca Mais: Um verdadeiro guia para entender melhor os padrões
    que te mantem no cativeiro das emoções

Além disso, encontrei uma série de atividades que posso incorporar à minha vida cotidiana,
como:

  • Praticar meditação e exercícios de atenção plena
  • Estabelecer limites claros nas minhas relações
  • Participar de grupos de apoio ou comunidades online focadas em auto crescimento e
    desenvolvimento pessoal

A combinação desses recursos e estratégias vão te ajudar a conquistar relacionamentos mais
leves e livres de dependência emocional.

porIngrid Escardoa

Dependência emocional? Superei! Minha história de superação e como deixei de ser refém das minhas emoções.

Ah, a dependência emocional. Quem nunca passou por isso, não é mesmo? Eu, por exemplo, já
fui muito dependente emocionalmente. Não conseguia tomar decisões sem a aprovação dos
outros, vivia em busca de validação e não conseguia me sentir feliz sem a presença de alguém.
Mas, felizmente, consegui superar essa fase difícil da minha vida.

Não foi fácil, claro. A jornada de superação da dependência emocional é cheia de altos e
baixos. Afinal, estamos lidando com questões profundas e muitas vezes dolorosas. Mas, com o
tempo, fui aprendendo a me conhecer melhor, a entender as minhas emoções e a me
valorizar. Aos poucos, fui me libertando da dependência emocional e construindo uma vida
mais plena e feliz.

Hoje, olho para trás e vejo o quanto evolui. Claro que ainda tenho meus momentos de
insegurança e dúvida, mas agora sei que sou capaz de enfrentar qualquer desafio. Se você
também está passando por essa fase difícil, saiba que é possível superar a dependência
emocional. Basta ter coragem, perseverança e buscar ajuda quando necessário.

A Descoberta da Dependência Emocional

Eu sempre soube que tinha um coração grande e amoroso, mas nunca percebi que isso
poderia ser uma fraqueza. Foi só quando comecei a perceber que minhas emoções estavam
me controlando que comecei a entender o que era a dependência emocional.

O Momento de Iluminação

Foi um dia comum no meu trabalho quando eu percebi que estava constantemente checando
meu telefone em busca de uma mensagem de texto ou chamada de alguém que eu amava. Eu
me senti ansioso e estressado o tempo todo, e percebi que minha felicidade dependia
inteiramente da atenção e do amor que recebia dos outros. Foi então que percebi que estava
sofrendo de dependência emocional.

O Peso da Realização

A realização de que eu era dependente emocional foi um peso enorme nas minhas costas. Eu
me senti fraco e vulnerável, e percebi que precisava fazer uma mudança. Comecei a ler livros
sobre como superar a dependência emocional e comecei a me concentrar em mim mesmo, em
vez de me concentrar nos outros. Aprendi a amar a mim mesmo e a encontrar a felicidade
dentro de mim.

Hoje, posso dizer com confiança que superei minha dependência emocional. Ainda amo e me
importo com as pessoas ao meu redor, mas agora sou capaz de ser feliz sozinho e não preciso
da aprovação dos outros para me sentir bem.

Os Obstáculos da Jornada

A jornada de superação da dependência emocional não foi fácil. Enfrentei muitos desafios que
me fizeram questionar se valia a pena continuar. Mas, com muita determinação e ajuda de
amigos e familiares, consegui superá-los.

Desafios Internos

Um dos maiores desafios que enfrentei foi a minha própria mente. Eu sabia que precisava
mudar meus padrões de pensamento e comportamento, mas isso não acontece da noite para
o dia. Tive que trabalhar duro para mudar meus hábitos e pensamentos negativos.

Além disso, tive que aprender a lidar com minhas emoções de maneira saudável. Antes, eu
costumava suprimir meus sentimentos ou descontá-los em outras pessoas. Agora, aprendi a
expressá-los de forma construtiva e a lidar com eles de maneira positiva.

Desafios Externos

Outro desafio foi lidar com as pessoas ao meu redor. Muitas vezes, eu me sentia pressionado a
agradar os outros ou a me moldar às suas expectativas. Isso me impedia de ser quem eu
realmente sou e me mantinha preso na dependência emocional.

Também tive que lidar com situações difíceis, como o término de um relacionamento ou a
perda de um ente querido. Antes, eu costumava me afundar em tristeza e autocompaixão.
Agora, aprendi a lidar com essas situações de maneira saudável e a buscar ajuda quando
necessário.

Superar a dependência emocional não foi fácil, mas valeu a pena. Agora, sou capaz de me
relacionar de forma saudável e feliz com as pessoas ao meu redor, sem me sentir preso ou
dependente delas.

Aprendendo a Superar

A dependência emocional é um problema que afeta muitas pessoas, inclusive eu. Durante
muito tempo, eu não conseguia me imaginar sem a presença de outra pessoa na minha vida.
Eu sentia que precisava de alguém para me sentir completa e feliz. Mas, aos poucos, fui aprendendo a superar essa dependência e gostaria de compartilhar algumas das ferramentas que me ajudaram nesse processo.

Ferramentas de Autocuidado

Uma das coisas mais importantes que aprendi foi a importância do autocuidado. Quando
estamos em um relacionamento em que nos sentimos dependentes emocionalmente, muitas
vezes acabamos negligenciando nossas próprias necessidades. Por isso, comecei a me dedicar
mais a atividades que me faziam bem, como praticar exercícios físicos, meditar e ler livros que
me inspiravam.

Além disso, comecei a prestar mais atenção nas minhas emoções e a expressá-las de forma
saudável. Antes, eu costumava guardar tudo para mim e acabava explodindo em momentos de
estresse. Agora, procuro conversar com amigos e familiares sobre o que estou sentindo e
também busco ajuda profissional quando necessário.

A Importância do Apoio

Outra coisa que me ajudou muito foi o apoio das pessoas ao meu redor. Quando estamos
tentando superar uma dependência emocional, pode ser difícil fazer isso sozinho. Por isso,
contei com a ajuda de amigos e familiares que me apoiaram e me encorajaram a seguir em
frente.

Também participei de grupos de apoio e terapia, o que me ajudou a entender melhor as
minhas emoções e a desenvolver habilidades para lidar com elas de forma mais saudável. Ter
um espaço seguro para falar sobre meus medos e inseguranças foi fundamental para o meu
processo de cura.

Ainda tenho muito a aprender e aperfeiçoar, mas estou feliz por ter conseguido superar a
dependência emocional e me tornar uma pessoa mais independente e confiante. Espero que
essas ferramentas também possam ajudar outras pessoas que estejam passando pelo mesmo
processo.

Triunfos no Caminho

Depois de muitas lágrimas e muitas tentativas fracassadas, finalmente comecei a perceber
pequenas vitórias em minha jornada de superação da dependência emocional. Aqui estão
algumas das pequenas coisas que me ajudaram a seguir em frente:

Pequenas Vitórias

  • Aprendi a dizer “não” quando algo não me fazia feliz.
  • Comecei a fazer coisas sozinha, como ir ao cinema ou jantar fora.
  • Passei mais tempo com amigos e familiares que me apoiavam.

Essas pequenas vitórias me ajudaram a ganhar confiança e acreditar que eu poderia superar a
dependência emocional.

Grandes Conquistas

Claro, também houve grandes conquistas que me ajudaram a chegar onde estou hoje:

  • Terminei um relacionamento tóxico que estava me fazendo mal.
  • Busquei ajuda profissional e comecei a terapia.
  • Descobri novos hobbies e interesses que me ajudaram a me sentir mais realizada.

Não foi fácil, mas cada pequena vitória e grande conquista me ajudou a seguir em frente e a
superar minha dependência emocional. Ainda há muito a ser feito, mas estou orgulhosa de
mim mesma pelo progresso que fiz até agora.

Reflexões Finais

Depois de muito tempo lutando contra a dependência emocional, finalmente consegui superá-la. Foi uma jornada difícil, cheia de altos e baixos, mas aprendi muito ao longo do caminho.

Aprendizados ao Longo do Caminho

Uma das coisas mais importantes que aprendi foi que não posso depender dos outros para ser
feliz. Eu preciso encontrar a felicidade dentro de mim mesmo e não colocar essa
responsabilidade em outra pessoa.

Também aprendi que a comunicação é fundamental em qualquer relacionamento. Quando eu
não conseguia comunicar meus sentimentos e necessidades, acabava me sentindo preso e
insatisfeito.

Outra coisa que aprendi foi a importância de estabelecer limites saudáveis. Eu costumava me
sacrificar demais pelos outros e acabava me prejudicando. Agora, sei que é importante dizer
“não” quando necessário e cuidar de mim mesmo.

A Jornada Continua

Apesar de ter superado a dependência emocional, sei que minha jornada ainda não acabou.
Ainda tenho muito a aprender e crescer como pessoa.

Continuarei trabalhando em minha autoestima e autoconfiança, para que eu possa me sentir
seguro e feliz em minha própria pele. Também continuarei praticando a comunicação efetiva e
estabelecendo limites saudáveis em meus relacionamentos.

A vida é uma jornada constante de aprendizado e crescimento, e estou animado para ver o
que o futuro me reserva.

porIngrid Escardoa

Como a busca incessante por aprovação afetou meus relacionamentos e escolhas

Desde a minha adolescência, sempre busquei a aprovação dos outros. Queria ser aceita pelos
meus amigos, pelos meus familiares e pelos meus professores. Eu achava que, se conseguisse
a aprovação dos outros, eu seria feliz e realizada. Mas, com o tempo, percebi que essa busca
incessante pela aprovação estava impactando negativamente meus relacionamentos e minhas
decisões.

Eu me vi muitas vezes fazendo coisas que não queria apenas para agradar os outros ou
buscando a aprovação de pessoas que não eram importantes para mim. Isso me levou a ter
relacionamentos tóxicos e a tomar decisões que não eram autênticas ou satisfatórias. Comecei
a perceber que a busca por aprovação estava me impedindo de ser quem eu realmente era e
de fazer as coisas que realmente queria.

Ao longo dos anos, aprendi a lidar com essa necessidade de aprovação e a entender como ela
afeta meus relacionamentos e minhas decisões. Ainda é um processo em andamento, mas
agora sou mais consciente das minhas escolhas e tento não me deixar levar pela opinião dos
outros. Aprendi que a aprovação dos outros não é a chave para a felicidade e que o mais
importante é ser fiel a mim mesma.

A Busca Incansável pela Aprovação: Uma Visão Geral

Definição de Aprovação

Para mim, a busca incessante por aprovação é a necessidade constante de ser validado pelos
outros. É a busca por aceitação e reconhecimento que muitas vezes nos leva a fazer coisas que
não queremos ou a agir de maneira que não é autêntica. É uma busca que pode ser prejudicial
para a nossa saúde mental e para os nossos relacionamentos.

O Desejo de Ser Aceito

Eu sempre quis ser aceita pelos outros. Desde criança, eu queria ser popular e ter muitos
amigos. Eu queria ser visto como alguém legal e engraçada. À medida que fui crescendo, essa
necessidade de aprovação se tornou mais intensa. Eu comecei a me preocupar mais com o que
os outros pensavam de mim e a me comparar com os outros.

Essa busca incessante por aprovação afetou meus relacionamentos e decisões de muitas
maneiras. Eu muitas vezes evitava expressar minhas opiniões verdadeiras por medo de que os
outros não as aprovassem. Eu também me preocupava muito em ser perfeita, o que me levou
a ser muito crítica comigo mesma e com os outros.

No entanto, com o tempo, percebi que essa busca por aprovação não era saudável. Eu estava
sacrificando minha autenticidade e minha felicidade em busca da aceitação dos outros. Aprendi que é importante ser fiel a mim mesma e não me preocupar tanto com o que os outros pensam de mim.

Em resumo, a busca incessante por aprovação pode ser prejudicial para a nossa saúde mental
e para os nossos relacionamentos. É importante aprender a ser autêntica e fiel a si mesma, em
vez de buscar constantemente a aprovação dos outros.

Como a Busca por Aprovação Afeta os Relacionamentos

A busca incessante por aprovação pode ter um grande impacto nos relacionamentos. Quando
eu estava constantemente buscando aprovação, percebi que isso afetou meus
relacionamentos de várias maneiras. Aqui estão algumas das formas como isso aconteceu:

Relacionamentos Familiares

Na minha busca por aprovação, muitas vezes eu colocava as necessidades e desejos dos outros
antes dos meus próprios. Isso me levou a dizer “sim” a muitas coisas que eu não queria fazer,
apenas para agradar minha família. Com o tempo, isso me deixou exausta e ressentida, o que
afetou negativamente nosso relacionamento. Eu percebi que é importante estabelecer limites
saudáveis e aprender a dizer “não” quando necessário.

Relacionamentos Românticos

Em meus relacionamentos românticos, a busca por aprovação muitas vezes me levou a ignorar
minhas próprias necessidades e desejos para agradar meu parceiro. Isso resultou em um
relacionamento desequilibrado, onde eu estava sempre fazendo sacrifícios para manter a
aprovação do meu parceiro. Com o tempo, percebi que isso não era saudável e aprendi a me
comunicar melhor com meu parceiro e a estabelecer limites saudáveis.

Relacionamentos de Amizade

A busca por aprovação também afetou meus relacionamentos de amizade. Eu muitas vezes me
sentia insegura e carente de atenção, o que me levou a buscar constantemente a aprovação
dos meus amigos. Isso pode ser cansativo para meus amigos e pode afetar negativamente
nossa amizade. Com o tempo, aprendi a ser mais confiante em mim mesma e a valorizar a
qualidade dos meus relacionamentos em vez da quantidade.

Em resumo, a busca incessante por aprovação pode afetar negativamente nossos
relacionamentos. É importante estabelecer limites saudáveis, comunicar-se abertamente com
nossos entes queridos e valorizar a qualidade dos relacionamentos em vez da quantidade.

A Busca por Aprovação e Suas Decisões

Desde muito jovem, sempre busquei a aprovação dos outros em tudo o que fazia. Essa
necessidade de ser aceita e reconhecida pelos outros acabou impactando minhas decisões e
relacionamentos ao longo do tempo.

Decisões Pessoais

A busca por aprovação também impactou meus relacionamentos pessoais. Eu me sentia
pressionada a agradar os outros e a fazer o que eles esperavam de mim, mesmo que isso não
fosse o que eu realmente queria.

Isso acabou me levando a relacionamentos tóxicos e abusivos, onde eu me sentia presa e sem
saída. Eu não conseguia tomar minhas próprias decisões e acabava cedendo às vontades dos
outros, mesmo que isso fosse prejudicial para mim.

Com o tempo, eu aprendi a valorizar minhas próprias opiniões e a tomar minhas próprias
decisões. Isso me permitiu ter relacionamentos mais saudáveis e felizes, onde eu me sinto
respeitada e valorizada como pessoa.

Em resumo, a busca incessante por aprovação pode ter um grande impacto em nossas
decisões e relacionamentos. É importante aprender a valorizar nossas próprias opiniões e a
tomar decisões baseadas em nossas próprias vontades e desejos, em vez de seguir as
expectativas dos outros.

Aprendendo a Lidar com a Necessidade de Aprovação

A busca incessante por aprovação pode ser um grande obstáculo para a nossa felicidade e
realização pessoal. Eu sei disso porque já passei por isso. Durante muito tempo, eu me
preocupava demais com o que os outros pensavam de mim e isso acabou afetando meus
relacionamentos e decisões.

Mas com o tempo, aprendi a lidar com essa necessidade de aprovação e gostaria de
compartilhar algumas dicas que podem ajudar outras pessoas que também estão passando
por isso.

Autoconhecimento

O primeiro passo para lidar com a necessidade de aprovação é o autoconhecimento. É preciso
entender quais são os nossos valores, objetivos e desejos pessoais. Quando sabemos quem
somos e o que queremos, fica mais fácil tomar decisões e não depender tanto da opinião dos
outros.

Uma forma de se autoconhecer é fazendo perguntas a si mesmo, como por exemplo: o que eu
gosto de fazer? Quais são meus pontos fortes e fracos? O que me faz feliz? Essas reflexões
podem ajudar a entender melhor quem somos e o que queremos.

Autoaceitação

Outra forma de lidar com a necessidade de aprovação é a autoaceitação. É importante aceitar
quem somos, com nossos defeitos e qualidades. Quando nos aceitamos, não precisamos da
validação dos outros para nos sentirmos bem.

Uma forma de praticar a autoaceitação é por meio da meditação e do mindfulness. Essas
práticas ajudam a acalmar a mente e a aceitar as emoções e pensamentos sem julgamentos.
Em resumo, aprender a lidar com a necessidade de aprovação é um processo que exige
autoconhecimento e autoaceitação. Quando nos conhecemos e nos aceitamos, ficamos mais
seguras e confiantes para tomar decisões e seguir nossos próprios caminhos.

Conclusão

Ao longo deste relato, pude perceber como a busca incessante por aprovação impactou
significativamente meus relacionamentos e decisões. Percebi que muitas vezes coloquei as opiniões e vontades dos outros acima das minhas próprias, o que me levou a tomar decisões que não eram as melhores para mim. Além disso, a busca constante por aprovação me levou a me sentir constantemente insegura e ansiosa em
relação ao que os outros pensavam de mim.

No entanto, ao longo do tempo, percebi que a busca por aprovação não é saudável e que é
importante aprender a confiar em si mesma e tomar decisões baseadas em suas próprias
necessidades e desejos.

Aprendi que é importante estabelecer limites saudáveis em meus relacionamentos e não
permitir que a busca por aprovação me leve a aceitar comportamentos tóxicos ou prejudiciais.
Em resumo, percebi que a busca incessante por aprovação pode ter consequências negativas
em nossas vidas e que é importante aprender a confiar em si mesma e tomar decisões
baseadas em nossas próprias necessidades e desejos.

Perguntas Frequentes

  • Como identificar se estou buscando aprovação excessiva nas minhas relações?
    Para identificar se estou buscando aprovação excessiva nas minhas relações, eu me pergunto
    se estou sempre buscando agradar aos outros, mesmo que isso signifique sacrificar minhas
    próprias necessidades e desejos. Eu também presto atenção em como me sinto quando não
    recebo a aprovação que estou procurando. Se eu fico ansiosa, triste ou com raiva, pode ser um
    sinal de que estou buscando aprovação excessiva.
  • Como lidar com a necessidade constante de aprovação dos pais?
    Lidar com a necessidade constante de aprovação dos pais pode ser difícil, mas é importante
    lembrar que minha felicidade e satisfação pessoal são mais importantes do que a aprovação
    dos meus pais. Eu posso começar a trabalhar em minha autoestima e autoconfiança, definindo
    metas e alcançando-as, e buscando o apoio de amigos e outras pessoas que me valorizam pelo
    que sou.
  • Quais são as consequências da busca incessante por aprovação em minhas decisões?
    A busca incessante por aprovação pode levar a decisões que não são autênticas ou que não
    são as melhores para mim. Isso pode levar a sentimentos de arrependimento, ansiedade e
    estresse. Além disso, pode afetar negativamente meus relacionamentos, pois as pessoas
    podem sentir que não estou sendo verdadeiro ou que estou sempre procurando agradá-las.
  • Como superar a necessidade de aprovação masculina?
    Para superar a necessidade de aprovação masculina, é importante trabalhar em minha
    autoestima e autoconfiança. Eu posso começar a fazer coisas que me fazem sentir bem comigo
    mesma, como praticar um hobby ou esporte, e buscar o apoio de amigos e familiares que me
    valorizam pelo que sou. Também posso procurar ajuda profissional, como uma terapeuta, para
    trabalhar em questões mais profundas que possam estar contribuindo para minha necessidade
    de aprovação masculina.
  • Quem é a pessoa cuja opinião mais me afeta e como lidar com isso?
    A pessoa cuja opinião mais me afeta pode variar, mas geralmente é alguém que é importante
    para mim, como um pai, um parceiro ou um amigo próximo. Para lidar com isso, eu posso
    começar a trabalhar em minha autoestima e autoconfiança, definindo metas e alcançando-as,
    e buscando o apoio de amigos e outras pessoas que me valorizam pelo que sou. Também posso lembrar que a opinião de uma única pessoa não define quem eu sou e que é importante valorizar minha própria opinião.
  • O que é aprovação social e como ela afeta meus relacionamentos? A aprovação social é a aprovação que recebo dos outros em relação às minhas escolhas e comportamentos. Pode afetar meus relacionamentos, pois pode me levar a tomar decisões que não são autênticas ou que não são as melhores para mim, apenas para receber a aprovação dos outros. Também pode afetar negativamente meus relacionamentos, pois as pessoas podem sentir que não estou sendo verdadeiro ou que estou sempre procurando agradá-las. É importante lembrar que minha felicidade e satisfação pessoal são mais importantes do que a aprovação social.
porIngrid Escardoa

Como eu me perdi de mim mesma: Descubra as causas e soluções

Eu sempre fui uma pessoa forte e determinada, mas em algum momento da minha vida, eu
me perdi de mim mesma. Não sei dizer exatamente quando aconteceu, mas de repente eu me
vi sem rumo, sem saber o que fazer ou para onde ir. Foi uma sensação assustadora e confusa,
como se eu estivesse flutuando no meio do oceano sem nenhum ponto de referência.

Perder-se de si mesma é uma experiência dolorosa e solitária. É como se você estivesse presa
em um labirinto sem saída, sem saber por onde começar a encontrar a saída. Eu me senti
perdida e desesperada, sem saber como recuperar a minha identidade e a minha
autoconfiança. Mas com o tempo, aprendi que é possível encontrar o caminho de volta para si
mesma e reconstruir a sua vida com mais força e propósito.

Como Tudo Começou

Desde muito nova, eu sempre soube quem eu era e o que queria para minha vida. Eu era uma
pessoa confiante, determinada e que falava sem medo de julgamento. Eu sempre acreditei
que nada poderia me derrubar e que eu era capaz de superar qualquer obstáculo. No entanto,
isso mudou quando eu comecei a ignorar os sinais que a pessoas transmitiam através dos seus
comportamentos, e a vida apresentava.

O Início da Mudança

Tudo começou quando eu me apaixonei e parei de estudar. Eu fui privada de estudar, do
contato com a família e amigos e aos poucos fui me isolando e me afastando cada vez mais de
mim, dos meus sonhos, e de quem ainda poderia me tornar. Com o tempo, comecei a me
sentir sozinha, triste e desmotivada, mas ainda assim, continuei lá.

Eu também comecei a negligenciar minha saúde mental e emocional. Eu já não me cuidava
mais, não tinha amigos e alguém com quem pudesse compartilhar. Eu estava sempre cansada e não tinha energia para fazer nada. Eu comecei a me sentir triste e desanimada, mas ainda assim, continuei ignorando os sinais.

Ignorando os Sinais

Eu comecei a notar que algo estava errado quando comecei a ter problemas de confiança,
depois me muitas mentiras, traições e abusos, eu já não pensava com clareza saúde. Eu
também comecei a ter problemas de depressão, e pensamentos suicidas. Eu me sentia sozinha
e perdida, mas ainda assim, continuei ignorando os sinais.

Foi só quando eu cheguei ao meu limite que percebi que precisava mudar minha vida. Eu
percebi que precisava cuidar de mim mesma e fazer o que poderia me fazer feliz. Eu larguei
tudo sem olhar para trás, eu me arrisquei, e mesmo com medo e sozinha, com um bebe
pequenos braços, eu decidi que queria algo melhor para mim e para minha filha.

Hoje, eu sou uma pessoa muito mais feliz e realizada. Eu aprendi que é importante ouvir os
sinais que as pessoas dão, e o universo nos mostra a cuidar de nós mesmas. Eu também
aprendi que é importante fazer o que nos faz feliz e não apenas o que os outros esperam de
nós.

A Jornada da Autopercepção

A autopercepção é o processo de compreender nossas próprias atitudes e crenças com base
em nosso comportamento. É uma ferramenta essencial para o autoconhecimento e o
desenvolvimento pessoal. Nesta seção, irei explorar a importância do autoconhecimento e
apresentar algumas ferramentas que podem ajudar na jornada da autopercepção.

A Importância do Autoconhecimento

O autoconhecimento é fundamental para o sucesso pessoal e profissional. Quando
conhecemos nossas forças e fraquezas, podemos tomar decisões mais informadas e fazer
escolhas que nos levem aonde queremos ir. Além disso, o autoconhecimento nos ajuda a
entender nossas emoções e comportamentos, o que pode melhorar nossos relacionamentos e
nossa qualidade de vida.

Para desenvolver o autoconhecimento, é importante praticar a autopercepção. Isso envolve
prestar atenção em nossos pensamentos, emoções e comportamentos e refletir sobre eles.
Podemos fazer isso por meio da meditação, da escrita, da terapia ou de outras práticas que
nos ajudem a nos conectar conosco mesmos.

Ferramentas de Autoconhecimento

Existem várias ferramentas que podemos usar para desenvolver a autopercepção e o
autoconhecimento. Algumas delas incluem:

  • Terapia: A terapia é uma ferramenta valiosa para o autoconhecimento. Um terapeuta
    pode nos ajudar a identificar padrões de pensamento e comportamento que podem
    estar nos impedindo de alcançar nossos objetivos.
  • Escrita: A escrita é uma forma poderosa de reflexão e autoexpressão. Podemos
    escrever em um diário, criar listas de objetivos ou fazer perguntas a nós mesmos para
    nos ajudar a entender nossos pensamentos e emoções.
  • Meditação: A meditação é uma prática que nos ajuda a nos concentrar no momento
    presente e a nos conectar com nossos pensamentos e emoções. Existem muitos
    aplicativos e recursos online que podem ajudar a iniciar a prática de meditação.
  • Feedback de outras pessoas: Pedir feedback de outras pessoas pode ser uma forma
    útil de obter uma perspectiva externa sobre nós mesmos. Podemos perguntar a
    amigos, familiares ou colegas de trabalho o que eles acham de nossos pontos fortes e
    fracos.

Ao usar essas ferramentas, podemos desenvolver uma maior compreensão de nós mesmos e de nossas emoções e comportamentos. Isso pode nos ajudar a tomar decisões mais informadas e a viver uma vida mais satisfatória e autêntica.

O Processo de Se Perder

Quando eu olho para trás, percebo que me perdi de mim mesma em algum momento da
minha vida. Não sei exatamente quando aconteceu, mas sei que foi um processo gradual e que
demorei muito tempo para perceber o que estava acontecendo.

Negligenciando a Identidade

Acredito que uma das principais razões pelas quais me perdi de mim mesma foi porque
negligenciei minha própria identidade. Eu estava tão preocupada em agradar os outros e em
me encaixar nas expectativas dos outros que esqueci quem eu realmente era e o que eu queria
para a minha vida.

Eu me tornei uma pessoa que não reconhecia mais, e isso me deixou muito infeliz. Eu não
sabia o que estava errado, mas sabia que algo não estava certo. Foi só quando comecei a
prestar mais atenção em mim mesma que percebi que havia perdido o contato com a minha
essência.

O Impacto das Expectativas Sociais

Outro fator que contribuiu para o meu processo de me perder foi o impacto das expectativas
sociais. Desde muito cedo, aprendemos que devemos seguir um certo padrão de
comportamento e que devemos nos encaixar em determinados estereótipos.

Eu me sentia pressionada a seguir essas expectativas, mesmo que isso significasse ir contra o
que eu realmente queria. Eu queria ser aceita pelos outros e, por isso, muitas vezes deixei de
lado meus próprios desejos e sonhos.

Com o tempo, percebi que essas expectativas eram irreais e que eu não precisava me encaixar
em nenhum padrão para ser feliz. Aprendi a me aceitar como sou e a seguir meu próprio
caminho, mesmo que isso signifique ir contra as expectativas dos outros.

Em resumo, o processo de se perder é algo que pode acontecer com qualquer um de nós. É
importante prestar atenção em si mesma e em suas próprias necessidades para evitar que isso
aconteça. Aprender a se aceitar como é, e a seguir seu próprio caminho é fundamental para
encontrar a felicidade e a realização pessoal.

Consequências de Se Perder

Perder-se de si mesmo pode ter várias consequências negativas. E , vou discutir os efeitos
psicológicos e nas relações pessoais.

Efeitos Psicológicos
Quando eu me perdi de mim mesma, comecei a sentir uma série de efeitos psicológicos
negativos. Eu me sentia constantemente ansiosa e estressada, sem saber por quê. Eu também
perdi a motivação e a energia para fazer as coisas que normalmente me traziam alegria e
satisfação. Além disso, comecei a sentir-me desorientada e sem rumo na vida, sem saber qual
era o meu propósito.

Outro efeito psicológico negativo de perder-se de si mesma é a perda de autoestima e
autoconfiança. Eu comecei a questionar minhas habilidades e capacidades, e comecei a me
sentir insegura e incapaz de tomar decisões importantes.

Efeitos nas Relações Pessoais

Perder-se de si mesmo também pode ter um impacto negativo nas relações pessoais. Quando
eu estava perdida, eu me tornei mais isolada e distante das pessoas ao meu redor. Eu não
queria sair ou me envolver em atividades sociais, e comecei a evitar meus amigos e familiares.

Além disso, eu comecei a ter problemas de comunicação com as pessoas ao meu redor. Eu não
conseguia expressar meus sentimentos ou necessidades de forma clara e direta, o que levou a
conflitos e mal-entendidos. Como resultado, minhas relações pessoais começaram a se
deteriorar e eu me senti cada vez mais sozinha e isolada.

Em resumo, perder-se de si mesmo pode ter consequências negativas significativas em nossa
saúde mental e relações pessoais. É importante reconhecer os sinais de que estamos perdidos
e tomar medidas para nos reconectar conosco mesmas e com as pessoas ao nosso redor.

Recuperando a Identidade

Perder a identidade é uma experiência desafiadora que pode nos fazer sentir perdidos e
desconectados de nós mesmos. No entanto, é possível recuperar a nossa identidade e
encontrar o caminho de volta para nós mesmas. Quero, eu compartilhar algumas estratégias
que me ajudaram a recuperar a minha identidade quando eu me perdi de mim mesma.

Aceitação e Reconciliação

A primeira etapa para recuperar a sua identidade é aceitar que você se perdeu e estar disposta
a enfrentar o processo de reconciliação consigo mesma. Isso pode envolver reconhecer as
emoções negativas que você está sentindo, como tristeza, raiva ou frustração, e permitir-se
sentir essas emoções sem julgamento. É importante lembrar que é normal se sentir assim e
que essas emoções fazem parte do processo de cura.

Uma vez que você tenha aceitado suas emoções, você pode começar a trabalhar na
reconciliação consigo mesma. Isso pode envolver olhar para trás em sua vida e identificar os
eventos ou situações que o levaram a se perder de si mesma. Pode ser útil escrever sobre
essas experiências em um diário ou falar com uma terapeuta ou mentora para ajudá-la a
processar seus sentimentos.

A Jornada de Autoamor

Depois de ter aceitado suas emoções e trabalhado na reconciliação consigo mesma, é hora de
começar a jornada de autoamor. Isso envolve descobrir quem você realmente é e o que você
quer da vida. Pode ser útil explorar seus interesses, hobbies e paixões para descobrir o que o
faz feliz e o que lhe dá um senso de propósito.

Durante essa jornada, é importante ser gentil consigo mesma e praticar a autocompaixão. Isso
pode envolver coisas como meditação, ioga ou outras práticas de autocuidado que ajudem a
acalmar sua mente e corpo. Lembre-se de que a jornada de autoamor é um processo contínuo
e que você pode precisar de tempo para se reconectar consigo mesmo completamente.

Em conclusão, recuperar a sua identidade pode ser um processo desafiador, mas é possível
com trabalho duro e dedicação. Ao aceitar suas emoções, trabalhar na reconciliação consigo
mesma e embarcar na jornada de autoamor, você pode encontrar o caminho de volta para si
mesma e viver uma vida mais autêntica e feliz.

Perguntas Frequentes

  • Como identificar os sinais de que estou me perdendo de mim mesma?
    É comum sentir-se perdida em algum momento da vida, mas é importante identificar os sinais
    para não deixar que essa sensação tome conta de você. Alguns sinais de que você está se
    perdendo de si mesma podem incluir: falta de motivação, desinteresse pelas coisas que
    costumava gostar, dificuldade em tomar decisões, sentimentos de ansiedade e tristeza, entre
    outros.
  • Quais são os passos para encontrar o caminho de volta para si mesma?
    Encontrar o caminho de volta para si mesma pode ser um processo desafiador, mas é possível.
    Alguns passos que podem ajudar incluem: parar de se comparar com outras pessoas, praticar a
    auto-observação, identificar suas necessidades e desejos, estabelecer metas realistas, praticar
    a gratidão e a autocompaixão, entre outros.
  • Como lidar com a sensação de estar perdida dentro de si mesma?
    Lidar com a sensação de estar perdida dentro de si mesma pode ser difícil, mas é importante
    lembrar que essa é uma sensação temporária. Algumas estratégias que podem ajudar incluem:
    praticar a meditação, a yoga ou outras atividades que ajudem a relaxar, conversar com amigos
    ou familiares de confiança, procurar ajuda profissional, entre outros.
  • Quais são as técnicas para se reconectar consigo mesma?
    Existem diversas técnicas que podem ajudar a se reconectar consigo mesma, como: praticar a
    meditação, a yoga ou outras atividades que ajudem a relaxar, escrever em um diário, fazer
    uma lista de gratidão, estabelecer metas realistas, entre outros.
  • O que fazer quando se sente destruída por dentro?
    Quando se sente destruída por dentro, é importante procurar ajuda profissional para lidar com
    esses sentimentos. Além disso, algumas estratégias que podem ajudar incluem: praticar a
    autocompaixão, estabelecer metas realistas, praticar atividades que ajudem a relaxar,
    conversar com amigos ou familiares de confiança, entre outros.
  • Como superar o abandono de alguém que era importante na minha vida?
    Superar o abandono de alguém que era importante na sua vida pode ser um processo difícil,
    mas é possível. Algumas estratégias que podem ajudar incluem: permitir-se sentir as emoções,
    conversar com amigos ou familiares de confiança, procurar ajuda profissional, praticar a
    autocompaixão, entre outros.
porIngrid Escardoa

Mulheres que amam demais os outros: Quando o amor próprio fica em segundo plano

Eu sempre fui uma pessoa que ama intensamente. Amo minha família, meus amigos e meus
parceiros. No entanto, nem sempre fui capaz de amar a mim mesma da mesma forma. Foi
somente depois de passar por relacionamentos tóxicos que percebi que estava sofrendo do
que é conhecido como “Mulheres que amam demais”.

“Mulheres que amam demais” é um termo cunhado por Robin Norwood em seu livro
homônimo. Refere-se a mulheres que colocam as necessidades dos outros acima das suas
próprias, muitas vezes em detrimento de sua própria saúde mental e emocional. Essas
mulheres tendem a ficar presas em relacionamentos tóxicos, acreditando que podem mudar
seus parceiros ou que não merecem algo melhor.

Infelizmente, eu me enquadro nessa categoria. Eu costumava acreditar que precisava de um
parceiro para me sentir completa e que deveria sempre colocar as necessidades dele acima
das minhas próprias. No entanto, aprendi da maneira mais difícil que esse comportamento só
leva a relacionamentos tóxicos e a uma falta de amor próprio. Neste texto, exploraremos mais
sobre o que significa ser uma “Mulher que ama demais” e como podemos começar a amar a
nós mesmas mais do que aos outros.

Compreendendo o Amor Excessivo

O Conceito de Amar Demais

Eu sempre fui uma pessoa que se entregou muito em seus relacionamentos amorosos. Sempre
acreditei que amar demais era uma prova de amor verdadeiro e que, se eu me doasse
completamente ao meu parceiro, ele iria me amar da mesma forma. No entanto, com o
tempo, percebi que essa forma de amar não era saudável e que, na verdade, eu estava
amando demais os outros e me amando de menos.

O conceito de amar demais é complexo e muitas vezes mal compreendido. Amar demais não
significa amar alguém intensamente, mas sim amar alguém de forma excessiva, a ponto de
prejudicar a si mesmo e ao relacionamento. É quando colocamos as necessidades e desejos do
outro acima dos nossos próprios, e nos esquecemos de cuidar de nós mesmos.

Amar demais pode levar a uma série de problemas emocionais e psicológicos, como baixa
autoestima, ansiedade e depressão. Além disso, pode levar a relacionamentos tóxicos e
abusivos, onde o outro se aproveita do nosso amor excessivo para nos manipular e controlar.

Portanto, é importante compreender que amar demais não é uma prova de amor verdadeiro,
mas sim um sinal de que precisamos cuidar mais de nós mesmas e estabelecer limites
saudáveis em nossos relacionamentos. Devemos aprender a amar de forma equilibrada,
colocando nossas próprias necessidades em primeiro lugar e encontrando um meio-termo
entre o amor pelo outro e o amor por nós mesmos.

Mulheres Que Amam Demais

Como uma mulher que já amou demais no passado, posso dizer que é uma experiência
dolorosa e desgastante. Muitas vezes, quando nos apaixonamos, colocamos o outro em um
pedestal e nos esquecemos de cuidar de nós mesmas. Infelizmente, isso pode levar a
consequências negativas em nossas vidas.

Identificação dos Sinais

Uma das principais características de mulheres que amam demais é a tendência de colocar as
necessidades dos outros antes das suas próprias. Elas podem se sentir responsáveis pelos
problemas e emoções dos outros, mesmo quando não têm controle sobre eles. Além disso,
elas podem tolerar comportamentos abusivos ou negligentes em seus relacionamentos,
acreditando que o amor deve ser incondicional.
Outros sinais de mulheres que amam demais incluem:

– Dificuldade em dizer não aos outros
– Sentir-se mal consigo mesma quando não está em um relacionamento
– Ignorar seus próprios desejos e necessidades em favor do parceiro, filhos e pessoas
significativas.
– Sentir-se atraída por pessoas que precisam de ajuda ou resgate
– Ter medo de ser abandonada ou rejeitada

Consequências

Amar demais pode levar a consequências graves em nossas vidas. Mulheres que amam demais
podem se sentir exaustas emocionalmente e fisicamente, o que pode levar a problemas de
saúde mental e física. Elas também podem perder sua identidade e independência, o que pode
afetar negativamente suas carreiras, amizades e família.

Além disso, mulheres que amam demais podem ficar presas em relacionamentos abusivos ou
tóxicos, o que pode ser perigoso para sua segurança e bem-estar. Elas podem se sentir
incapazes de sair desses relacionamentos, mesmo quando sabem que não são saudáveis.
Em resumo, é importante que as mulheres aprendam a amar a si mesmas primeiro e a colocar
suas próprias necessidades em primeiro lugar. Isso não significa que não possam amar os
outros, mas sim que precisam de um equilíbrio saudável entre cuidar de si mesmas e cuidar
dos outros.

Se Amar de Menos. O Que Significa?

Se amar de menos é uma condição na qual as pessoas tendem a colocar as necessidades dos
outros acima das suas próprias necessidades. É comum que essas pessoas sejam
extremamente preocupadas com o bem-estar dos outros, mas não conseguem cuidar de si
mesmas da mesma maneira.

Impactos na Vida Pessoal

As consequências de se amar de menos podem ser devastadoras para a vida pessoal. A pessoa
pode se sentir sobrecarregada, exausta e desvalorizada. Além disso, a pessoa pode acabar se
envolvendo em relacionamentos tóxicos e abusivos, nos quais ela é constantemente explorada
e manipulada.

Algumas das consequências mais comuns incluem:
– Baixa autoestima
– Ansiedade e depressão
– Dificuldade em estabelecer limites
– Dificuldade em dizer “não”
– Sentimento de culpa

É importante lembrar que se amar de menos não é uma condição permanente. Com o tempo e
a prática, é possível aprender a valorizar a si mesmo e a estabelecer limites saudáveis em seus
relacionamentos.

Encontrando o Equilíbrio

Como uma mulher que ama demais, eu aprendi que encontrar o equilíbrio é fundamental para
uma vida saudável e feliz. Para mim, isso significa encontrar o equilíbrio entre cuidar dos
outros e cuidar de mim mesma.

Autoconhecimento

O primeiro passo para encontrar o equilíbrio é o autoconhecimento. Eu precisei me conhecer
melhor para entender por que eu amava tanto os outros e me amava tão pouco. Eu comecei a
fazer terapia e a refletir sobre minha vida e minhas escolhas.

Eu percebi que muitas das minhas escolhas eram baseadas em medo e insegurança. Eu tinha
medo de ficar sozinha e de não ser amada. Eu percebi que precisava trabalhar minha
autoestima e minha confiança para mudar esse padrão.

Práticas de Autocuidado

Além do autoconhecimento, eu também aprendi a importância das práticas de autocuidado.
Eu comecei a reservar um tempo para mim mesma todos os dias. Isso inclui coisas simples
como ler um livro, fazer uma caminhada ou tomar um banho relaxante.

Também comecei a cuidar melhor da minha saúde física e mental. Isso inclui alimentação
saudável, exercícios físicos regulares e meditação. Eu percebi que quando estou bem comigo
mesma, sou capaz de cuidar melhor dos outros.

Encontrar o equilíbrio não é fácil, mas é possível. Com autoconhecimento e práticas de
autocuidado, eu consegui mudar meus padrões e encontrar uma vida mais equilibrada e feliz.

Conclusão

Depois de analisar os comportamentos das mulheres que amam demais os outros e se amam
de menos, fica claro que esse é um problema que afeta muitas mulheres. É importante
lembrar que esse comportamento não é saudável e pode levar a consequências negativas.

É fundamental que as mulheres que se identificam com esse padrão de comportamento
busquem ajuda profissional para entender e superar esse problema. A terapia pode ser uma
ótima opção para trabalhar questões emocionais e comportamentais que possam estar por
trás desse comportamento.

Além disso, é importante que as mulheres aprendam a se colocar em primeiro lugar e a
estabelecer limites saudáveis nos relacionamentos. Isso pode ser difícil no começo, mas é
fundamental para uma vida emocional saudável.

Por fim, é importante lembrar que todas as mulheres merecem amor e respeito, e que não
devem se contentar com menos do que isso. Aprender a se amar e se valorizar é um processo
contínuo, mas que pode trazer muita felicidade e realização pessoal.

porIngrid Escardoa

O autoconhecimento e o foco nas suas habilidades

Só curamos o que olhamos. Logo, só conseguimos oferecer o que vivenciamos ou o que já perdoamos. Por isso o autoconhecimento é tão importante. Ele é a chave que liberta. Mas se engana quem pensa que vai ter resultados milagrosos, atalhos ou mudanças imediatas. Autoconhecimento é uma jornada. Ele tem começo, mas não tem um fim.

E como o autoconhecimento pode te ajudar? Ele faz com que você saiba quem você é, o que você gosta de fazer, onde você quer chegar, o que você merece e precisa fazer para que sua jornada tenha frutos. Você sabe suas qualidades e seus defeitos, e você já perdoou seus defeitos, se aceitando por inteira.

Quando nos vemos como uma pessoa completa e complexa, com forças e fraquezas, a opinião do outro passa a ser apenas a opinião do outro. Ou seja, o que ele te diz, a forma como ele te trata diz respeito somente a ele, é uma questão bem ou mal resolvida dele e não deve ser problema meu. Não deve ser um fardo ou uma insegurança para mim.

Quando tiramos nosso foco do outro, podemos nos olhar e identificar nossas habilidades, investindo nossas energias no que nos faz crescer. Isso nos dá a capacidade de criar, de inventar e de imaginar. De pensar nos detalhes, nos projetos e de trazer uma abordagem mais racional para nosso planejamento e nossos desejos.

Quando nos conhecemos e sabemos o que nos faz bem, não precisamos de outras pessoas de forma incondicional. Não são outras pessoas que nos completam. Estamos com elas porque escolhemos, não porque dependemos. Gostamos de estar bem acompanhadas, mas também valorizamos nosso momento sozinhas. Começamos uma aula de dança porque era nosso desejo, não porque tínhamos vergonha de treinar sozinha e fomos no que nossa amiga escolheu.

As pessoas que passaram ou que ainda estão na nossa vida, seja direta ou indiretamente são nossos presentes, nossos gatilhos. Elas agem como espelho, nos permitindo ver e perceber o que já existe em nós e que não está claro ainda. Elas são peças importantes no nosso processo de autoconhecimento e devemos cultivá-las por perto. Não mais do que isso.

porIngrid Escardoa

O segredo para ser segura e feliz é se aceitar

Você consegue baixar todas as barreiras, projeções, julgamentos e crenças limitantes que te impedem de receber amor próprio? De te ver como merecedora de felicidade e amor? Esse é o primeiro passo para uma vida feliz, com autoconfiança. É fazer as pazes com seu passado e entender que você merece ser amada.

Já pensou em quantas mulheres maravilhosas merecem cargos e relacionamentos melhores, mas nunca se sentem aptas? Você também é uma delas? Conhece alguém que não reconhece seu devido valor? Que tem receio de se expressar ou aparecer em público? Ou até mesmo acha que tem algo errado acontecendo, pois começa as coisas, mas tem dificuldade para finalizar?

Essas são algumas questões que acontecem pela ferida emocional da rejeição. É uma ferida profunda, que demanda uma avaliação aprofundada. Muitas vezes, precisa da ajuda de outra pessoa para chegar na origem e começar o processo de cura. Ela pode iniciar ainda no ventre materno, pelo pai ou pela mãe, ou ter mais força na infância.

A pessoa que sofre com rejeição nem sempre é rejeitada por todo mundo. Muitas vezes, ela tem um bom marido, uma chefe apoiadora, amigas parceiras, recebe elogios, mas ela não se sente merecedora. Ela se autossabota. Busca uma perfeição que não existe. Carrega a rejeição para todas as esferas da sua vida, sempre desconfiando e buscando algo errado. 

A rejeição é uma das 5 feridas emocionais (abandono, humilhação, traição e injustiça são as outras 4). Ela interfere em todos nossos relacionamentos, pois queremos ser amadas, mas não nos abrimos ao amor, porque não é seguro abrir o coração. A dor de uma nova rejeição é muito grande para ser suportada novamente.  

E como vencer o medo da rejeição?

  • Ocupar cada vez mais seu lugar como autora e protagonista
  • Ouvir cada vez mais sua auto afirmação de merecedora
  • Não desistir de si mesma, mesmo quando parece que ninguém está ali
  • Conseguir se sentir bem consigo mesma
  • Deixar de ser dependente afetiva
  • Saber o que quer e colocar sua energia para realizar seus objetivos e sonhos
porIngrid Escardoa

Como começa a síndrome da boazinha e como quebrar esse ciclo?

Agora que você já sabe o que é a síndrome da boazinha, eu te convido a quebrar esse ciclo e tomar o controle da própria vida. Confesso que não é tão fácil. Demanda muita força de vontade e amor próprio para se sentir merecedora de uma vida mais leve e não se sentir culpada de estar se colocando em primeiro lugar.

Dizer “não” é sempre necessário e nem sempre tem a ver com o outro. Na verdade, significa se posicionar, tomar consciência do seu próprio espaço, dos seus próprios limites. É sobre você. Como você vai conseguir dar limite aos outros se você não consegue colocar limite em você mesma? Para saber dizer “não” a alguém, é preciso começar por você. Entender até onde você pode ir com alegria e em que momento passa a ser um fardo. 

Dizer “não” pode ser muito difícil, especialmente pelo receio de magoar as pessoas, mas imagine o que você tem aguentado e suportado por não se colocar em primeiro lugar. Já pensou ficar na projeção do outro pelo resto da vida? Pare de acreditar que seu reconhecimento e sua utilidade está no que você faz pelo outro. Pare de ser moeda de troca. Não é egoísmo fazer as coisas pelo seu próprio bem. É amor próprio.

Toda compulsão é um vício, e com a síndrome da boazinha não é diferente. Ela começa ainda na infância, com a ausência, falta de afeto, carinho, aprovação, amor e confiança. Faltou receber limites, autonomia, segurança emocional. E tudo isso se reflete na vida adulta. São pensamentos e sentimentos de que as pessoas não vão amar você ou levar para o lado pessoal quando você prioriza suas necessidades. Sentimento de culpa de que sempre poderia ou deveria ter feito mais. Você está disposta a desagradar?

  • O primeiro passo é tirar as expectativas irreais sobre como você deve se comportar. Perfeccionismo não existe.
  • Para com regras autoimpostas. Você não é obrigada a fazer nada.
  • Apagar as falsas crenças que você é desastrada, lerda, etc.
  • Mudar a ideia de que mulheres precisam dar conta de tudo. Isso é uma questão cultural, não quer dizer que seja verdade.
porIngrid Escardoa

Síndrome da boazinha: você tem?

Você se preocupa tanto em agradar que não lembra da última vez que decidiu algo para você mesma? Ou, quando fez, ficou com tanto medo de decepcionar as outras pessoas que teve uma pequena crise de ansiedade e se arrependeu rapidamente? Ser boazinha o tempo todo é mais comum do que você imagina, mas não é bom para sua saúde, nem para sua autoestima.

A síndrome da boazinha não é uma doença, mas tem consequências físicas e psicológicas. Como o nome diz, é uma síndrome e até mesmo um vício, que está relacionada com um padrão de comportamento, que pode sim criar doenças psicossomáticas com o tempo.

Se você ainda tem dúvidas se é uma pessoa boazinha, aqui seguem as principais características. Aproveite para fazer uma autoavaliação:

  • Coloca as necessidades do outro sempre em primeiro lugar, esquecendo de si mesma e se anulando 
  • Busca aprovação e reconhecimento constante
  • Evita qualquer tipo de conflito, engolindo sapos com frequência
  • Pode se tornar vítima de pessoas abusivas e relacionamentos tóxicos ou abusivos
  • Tem muito medo de críticas e de julgamentos
  • Tem dificuldade de colocar limites ( emocionais, psicológicos, físicos, financeiro) 
  • É uma pessoa que se avalia pelo que faz pelo outro

A síndrome da boazinha deixa a pessoa sempre cansada, especialmente na sobrecarga mental, pois sua doação constante espera sempre um reconhecimento que nem sempre vem. A mulher acaba se tornando sempre disponível, necessária e servil. O medo de desagradar ou de ser colocada de lado é o que a move. Se sente sempre desvalorizada, desrespeitada, sobrecarregada, cansada, confusa.

E esse comportamento gera algumas dificuldades que podem ter efeitos para o resto da vida, como ter dificuldade de pedir ajuda, pois tem medo de incomodar ou de ouvir um não. Até mesmo do que o outro vai pensar. Dificuldade em delegar ou passar uma tarefa para outra pessoa, ficando sobrecarregada e se sentindo sempre necessária, presa na rotina e nas demandas do outro.

Uma dificuldade muito difícil é de se enxergar como merecedora. É achar que sua função e seu valor é sempre fazer pelo outro. Ela não é protagonista da sua própria vida. Acredita que fazer as coisas por ela é ser egoísta, talvez porque ouviu de alguém ou porque tem essa crença limitante de alguma questão na infância. 

Se identificou? Está disposta a desagradar os outros e agradar você? A pessoa mais importante da sua jornada? Conte comigo! 

porIngrid Escardoa

Autoconhecimento e rotina para construção do amor próprio

 

Para ter uma vida plena, é preciso estar livre. Se soltar das amarras que nos imobilizam, das culpas e do passado que nos paralisam. O amor próprio nasce quando entendemos que somos merecedoras e quando passamos a nos priorizar. Ele cresce e se fortalece com a prática. Por isso, no post de hoje, vou falar um pouco sobre autoconhecimento e como criar uma rotina de ações para te ajudar na construção do amor próprio.

Quando escolhemos mudar, temos a tendência de querer abraçar tudo e nos frustrar pelo excesso de coisas Comece devagar, com um passo de cada vez. Você não precisa ver o final do caminho, somente o próximo passo. O caminho se faz caminhando… Decida agora, escolha uma ou duas atitudes para iniciar ou deixar de fazer. De pequenos passos e comemore a cada vitória. Não se prenda tanto aos tropeços e comece a se parabenizar por suas pequenas conquistas. 

Algumas ideias de atitudes que você pode fazer para começar seu processo de amor próprio:

  • Se afaste de pessoas que roubam sua paz e sua energia
  • Resgate boas e velhas amizades
  • Recupere projetos que foram abandonados
  • Volte a estudar ou comece um curso
  • Viaje sozinha
  • Vá ao cinema, leia um bom livro ou caminhe sozinha
  • Mude o cabelo, o perfume, coloque sua roupa mais bonita pra você mesma. 
  • Cante, dance sem se julgar, ou faça uma atividade física
  • Aprenda a dizer não, estabelecendo limites sem medo ou culpa
  • Pare de se comparar, de se criticar e de se julgar.

E como descobrir o que você realmente gosta de fazer e quão maravilhosa você é? Se pergunte sempre do que você gosta e quais as características que mais admira em você. Relembre qual o livro e o filme você mais gostou, quando você não precisou agradar a ninguém. Essa resposta vai te ajudar nas próximas escolhas.

Olhar para dentro de si pode ser a coisa mais desafiadora e dolorosa que você pode fazer, mas não olhar pode ser muito mais cruel. Pague o preço que for necessário para se conhecer, reconhecer e se reconstruir. Antes de sermos plurais, precisamos ser singulares. Aprenda a ser seletiva com que vai abrir seu coração. Você merece alguém digno do seu amor. Coloque o foco sempre em você, isso não é egoísmo, isso é autoamor. 

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