Como começa a síndrome da boazinha e como quebrar esse ciclo?

porIngrid Escardoa

Como começa a síndrome da boazinha e como quebrar esse ciclo?

Agora que você já sabe o que é a síndrome da boazinha, eu te convido a quebrar esse ciclo e tomar o controle da própria vida. Confesso que não é tão fácil. Demanda muita força de vontade e amor próprio para se sentir merecedora de uma vida mais leve e não se sentir culpada de estar se colocando em primeiro lugar.

Dizer “não” é sempre necessário e nem sempre tem a ver com o outro. Na verdade, significa se posicionar, tomar consciência do seu próprio espaço, dos seus próprios limites. É sobre você. Como você vai conseguir dar limite aos outros se você não consegue colocar limite em você mesma? Para saber dizer “não” a alguém, é preciso começar por você. Entender até onde você pode ir com alegria e em que momento passa a ser um fardo. 

Dizer “não” pode ser muito difícil, especialmente pelo receio de magoar as pessoas, mas imagine o que você tem aguentado e suportado por não se colocar em primeiro lugar. Já pensou ficar na projeção do outro pelo resto da vida? Pare de acreditar que seu reconhecimento e sua utilidade está no que você faz pelo outro. Pare de ser moeda de troca. Não é egoísmo fazer as coisas pelo seu próprio bem. É amor próprio.

Toda compulsão é um vício, e com a síndrome da boazinha não é diferente. Ela começa ainda na infância, com a ausência, falta de afeto, carinho, aprovação, amor e confiança. Faltou receber limites, autonomia, segurança emocional. E tudo isso se reflete na vida adulta. São pensamentos e sentimentos de que as pessoas não vão amar você ou levar para o lado pessoal quando você prioriza suas necessidades. Sentimento de culpa de que sempre poderia ou deveria ter feito mais. Você está disposta a desagradar?

  • O primeiro passo é tirar as expectativas irreais sobre como você deve se comportar. Perfeccionismo não existe.
  • Para com regras autoimpostas. Você não é obrigada a fazer nada.
  • Apagar as falsas crenças que você é desastrada, lerda, etc.
  • Mudar a ideia de que mulheres precisam dar conta de tudo. Isso é uma questão cultural, não quer dizer que seja verdade.

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