O autoconhecimento e o foco nas suas habilidades

porIngrid Escardoa

O autoconhecimento e o foco nas suas habilidades

Só curamos o que olhamos. Logo, só conseguimos oferecer o que vivenciamos ou o que já perdoamos. Por isso o autoconhecimento é tão importante. Ele é a chave que liberta. Mas se engana quem pensa que vai ter resultados milagrosos, atalhos ou mudanças imediatas. Autoconhecimento é uma jornada. Ele tem começo, mas não tem um fim.

E como o autoconhecimento pode te ajudar? Ele faz com que você saiba quem você é, o que você gosta de fazer, onde você quer chegar, o que você merece e precisa fazer para que sua jornada tenha frutos. Você sabe suas qualidades e seus defeitos, e você já perdoou seus defeitos, se aceitando por inteira.

Quando nos vemos como uma pessoa completa e complexa, com forças e fraquezas, a opinião do outro passa a ser apenas a opinião do outro. Ou seja, o que ele te diz, a forma como ele te trata diz respeito somente a ele, é uma questão bem ou mal resolvida dele e não deve ser problema meu. Não deve ser um fardo ou uma insegurança para mim.

Quando tiramos nosso foco do outro, podemos nos olhar e identificar nossas habilidades, investindo nossas energias no que nos faz crescer. Isso nos dá a capacidade de criar, de inventar e de imaginar. De pensar nos detalhes, nos projetos e de trazer uma abordagem mais racional para nosso planejamento e nossos desejos.

Quando nos conhecemos e sabemos o que nos faz bem, não precisamos de outras pessoas de forma incondicional. Não são outras pessoas que nos completam. Estamos com elas porque escolhemos, não porque dependemos. Gostamos de estar bem acompanhadas, mas também valorizamos nosso momento sozinhas. Começamos uma aula de dança porque era nosso desejo, não porque tínhamos vergonha de treinar sozinha e fomos no que nossa amiga escolheu.

As pessoas que passaram ou que ainda estão na nossa vida, seja direta ou indiretamente são nossos presentes, nossos gatilhos. Elas agem como espelho, nos permitindo ver e perceber o que já existe em nós e que não está claro ainda. Elas são peças importantes no nosso processo de autoconhecimento e devemos cultivá-las por perto. Não mais do que isso.

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