Síndrome da boazinha: você tem?

porIngrid Escardoa

Síndrome da boazinha: você tem?

Você se preocupa tanto em agradar que não lembra da última vez que decidiu algo para você mesma? Ou, quando fez, ficou com tanto medo de decepcionar as outras pessoas que teve uma pequena crise de ansiedade e se arrependeu rapidamente? Ser boazinha o tempo todo é mais comum do que você imagina, mas não é bom para sua saúde, nem para sua autoestima.

A síndrome da boazinha não é uma doença, mas tem consequências físicas e psicológicas. Como o nome diz, é uma síndrome e até mesmo um vício, que está relacionada com um padrão de comportamento, que pode sim criar doenças psicossomáticas com o tempo.

Se você ainda tem dúvidas se é uma pessoa boazinha, aqui seguem as principais características. Aproveite para fazer uma autoavaliação:

  • Coloca as necessidades do outro sempre em primeiro lugar, esquecendo de si mesma e se anulando 
  • Busca aprovação e reconhecimento constante
  • Evita qualquer tipo de conflito, engolindo sapos com frequência
  • Pode se tornar vítima de pessoas abusivas e relacionamentos tóxicos ou abusivos
  • Tem muito medo de críticas e de julgamentos
  • Tem dificuldade de colocar limites ( emocionais, psicológicos, físicos, financeiro) 
  • É uma pessoa que se avalia pelo que faz pelo outro

A síndrome da boazinha deixa a pessoa sempre cansada, especialmente na sobrecarga mental, pois sua doação constante espera sempre um reconhecimento que nem sempre vem. A mulher acaba se tornando sempre disponível, necessária e servil. O medo de desagradar ou de ser colocada de lado é o que a move. Se sente sempre desvalorizada, desrespeitada, sobrecarregada, cansada, confusa.

E esse comportamento gera algumas dificuldades que podem ter efeitos para o resto da vida, como ter dificuldade de pedir ajuda, pois tem medo de incomodar ou de ouvir um não. Até mesmo do que o outro vai pensar. Dificuldade em delegar ou passar uma tarefa para outra pessoa, ficando sobrecarregada e se sentindo sempre necessária, presa na rotina e nas demandas do outro.

Uma dificuldade muito difícil é de se enxergar como merecedora. É achar que sua função e seu valor é sempre fazer pelo outro. Ela não é protagonista da sua própria vida. Acredita que fazer as coisas por ela é ser egoísta, talvez porque ouviu de alguém ou porque tem essa crença limitante de alguma questão na infância. 

Se identificou? Está disposta a desagradar os outros e agradar você? A pessoa mais importante da sua jornada? Conte comigo! 

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Ingrid Escardoa administrator

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